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PENSAR, ESTUDAR, DEDICAR-SE... CANSA PORQUÊ? 

 

 

Tenho certeza de que você já passou por isso. A atividade é tão empolgante - ou obrigatória - que você fica uma ou duas horas empenhado lendo, bolando um projeto, analisando planilhas, tocando piano, analisando números, traduzindo, separando pecinhas de quebra-cabeça, apreciando obras de arte ou resolvendo problemas de lógica sem parar. Até que... você não consegue mais. Não consegue nem quer mais. Seu cérebro cansou do assunto e agora pensa em tudo, menos no parágrafo ou na planilha  à sua frente. Luta para encontrar as palavras,  os dedos no teclado já não te obedecem, não enxerga a diferença entre as peças, não vê lógica nenhuma naquela nuvem de números. 

 

E não é só uma questão de motivação. Pensar - usar neurônios específicos para resolver um problema específico - cansa mesmo. O fenômeno, que encurta o tempo útil de qualquer atividade sustentada, tem sua função: impedir a hiperativação dos neurônios e verticalização em uma única coisa.  

 

A fadiga cerebral existe. Portanto não existem super-ativos. Seu cérebro vai pifar se você insistir demais. Uma das tarefas da mentoria é ensinar aos mentorados de que, para o cérebro, o céu não é o limite. Trata-se de uma parte de você que merece respeito e atenção  

 

Por isso, quanto mais intensa for a atividade em uma região do cérebro, mais neurotransmissores serão liberados pelos neurônios ali e mais seu cérebro irá enviar recados de que está na hora de dar uma pausa. Esse freio tem o nome de adenosina que age como um freio sobre a atividade dos neurônios e impede que eles fiquem excessivamente ativos, além de colocar um "teto" cada vez mais baixo conforme você insiste no assunto, na sua capacidade de processamento de informação. Por isso, os melhores aprendem a respeitar os limites físicos e entendem que, para evitar a fadiga cerebral,. Uma pausa a cada 60 ou 90 minutos de atividade é fundamental. 

 

O consolo, para quem ainda tem um dia inteiro pela frente, é que a fadiga é específica, limitada aos circuitos que trabalharam demais. Se você mudar de assunto e for ler depois de esgotar seu córtex motor,  seus neurônios da linguagem analisarão o texto sem problemas. Por isso, o programa de mentoria da Mentorme  acerta ao não manter ninguém pensando no mesmo assunto por tempo em excesso. O programa busca em cada um o que há de melhor para que a jornada seja produtiva.